Viver nas montanhas pode afetar o crescimento ósseo

Um estudo descobriu que as pessoas que vivem nas montanhas podem ter segmentos de braço relativamente mais curtos. A conversão de comida em energia não é tão eficiente devido à falta de oxigênio em terrenos mais elevados, como resultado, não há energia suficiente para o crescimento.

montanhas, crescimento ósseo, genética, mecanismo biológico, menos oxigênio, Himalayan Sherpa, maior altitude, Indian Express, Indian Express NewsUm novo estudo afirma que o crescimento ósseo das pessoas que vivem nas montanhas pode ser afetado. (Fonte: Pixabay)

O lugar em que você mora pode ter alguma influência no crescimento ósseo, pois um novo estudo mostrou que pessoas que residem em altitudes mais elevadas podem ter segmentos inferiores do braço relativamente mais curtos. A equipe, no entanto, descobriu que o comprimento do braço e da mão eram quase semelhantes aos de altitudes mais baixas. Os autores explicaram que os níveis de oxigênio são mais baixos em altitudes mais elevadas, o que pode reduzir a eficiência da conversão de alimentos em energia no corpo de um indivíduo e pode levar a uma energia relativamente limitada disponível para o crescimento.



Viver em altitudes mais elevadas pode ser bastante desafiador, o crescimento da safra é relativamente pobre, tornando os alimentos escassos. A energia disponível para o crescimento é muito limitada, pois devido à topografia desafiadora, os níveis de oxigênio são mais baixos, portanto, a conversão de alimentos em energia não é tão ordenada.



Nossas descobertas são realmente interessantes porque mostram que o corpo humano prioriza quais segmentos crescerão quando há energia limitada disponível para o crescimento, como em grandes altitudes. Isso ocorre às custas de outros segmentos, por exemplo, o antebraço, disse a autora principal Stephanie Payne, da Universidade de Cambridge. O corpo pode priorizar o crescimento total da mão porque é essencial para a destreza manual, enquanto o comprimento do braço é particularmente importante para a força, acrescentou Payne.



No estudo, publicado na revista Royal Society Open Science, os pesquisadores examinaram mais de 250 indivíduos que pertenciam às populações Sherpa do Himalaia. Em seguida, eles compararam os dados com grupos tibetanos geneticamente semelhantes que viviam nas terras baixas do Nepal. Embora esse padrão de crescimento diferencial do segmento do membro seja interessante, os cientistas ainda não têm certeza do mecanismo biológico por trás dele.

O artigo acima é apenas para fins informativos e não se destina a substituir o conselho médico profissional. Sempre procure a orientação de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado para qualquer dúvida que possa ter sobre sua saúde ou condição médica.