O legado

Divakaruni atravessa continentes e várias narrativas com muita compostura e facilidade.

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Livro: Antes de visitarmos a Deusa
Autor: Chitra Banerjee Divakaruni
Páginas: 208
Editor: Simon & Schuster
Preço: Rs 499



Há momentos na narrativa em que o leitor é dominado por sua complicada mistura de emoções. O mais recente da autora Chitra Banerjee Divakaruni, um conto de três gerações de mães e filhas, começa com Sabitri, que viaja de uma pequena vila na Bengala Ocidental como filha de um sacerdote do templo, para Calcutá, onde encontra o amor, a perda e uma identidade ardente.



É Sabitri - cuja filha Bela passa a morar com o marido nos Estados Unidos e cuja neta, Tara, planeja largar a faculdade - quem une as três vidas.



A poetisa e autora índia-americana, conhecida por The Palace of Illusions e The Mistress of Spices, brinca com temas familiares de suas obras anteriores. Enquanto a história de Sabitri se acumula na mente do leitor como nuvens negras sinistras, o desafio de Bela não está muito distante de sua mãe. Tara está ainda mais alienada, crescendo nos Estados Unidos, uma filha de pais imigrantes, cujo senso de identidade é conivente com o de Sabitri.

Divakaruni também traz referências à mitologia, a Savitri, que segue Yama até o fim do mundo para recuperar a alma de seu marido. O preâmbulo do livro começa com versos do Manusmriti (onde as mulheres são homenageadas, os deuses ficam satisfeitos) e os Sonhos do Fogo de Jean Thompson (Todos vivem de duas maneiras. A primeira é simples, a segunda nem tanto).



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Além disso, vinhetas das cartas de Sabitri para Tara aparecem, parte ruminação, parte aulas, apropriadamente inseridas entre as narrativas, apenas para fazer sentido no final.



O estilo de Divakaruni é lírico, mas não enjoativo. Ela atravessa continentes e várias narrativas com muita compostura e facilidade. Os homens estão apáticos, entretanto, aparentando ter acessos e crises.