As expressões faciais humanas não são tão universais como se pensava anteriormente, sugere um novo estudo, contradizendo a visão convencional de que as expressões do nosso rosto têm os mesmos significados, independentemente da localização ou cultura. Pesquisadores, incluindo os da Universidad Autonoma de Madrid, na Espanha, e do Boston College, nos Estados Unidos, realizaram estudos de reconhecimento facial em nativos que vivem na Nova Guiné e a diferença que encontraram em uma expressão facial da maioria das outras pessoas no mundo.
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Por quase meio século, os cientistas aceitaram a visão convencional de que as expressões faciais usadas pelos humanos têm os mesmos significados, independentemente da localização ou cultura, devido ao trabalho feito pelo psicólogo Paul Ekman na década de 1960.
Para o novo estudo, os pesquisadores viveram com um grupo de pessoas na ilha de Trobriand, na costa de Papua-Nova Guiné.
Essa cultura conseguiu existir sem interagir com outras pessoas por centenas de anos.
No entanto, em vez de simplesmente testar as pessoas imediatamente, os pesquisadores mergulharam na cultura, aprendendo sua língua e seus costumes.
Eles pediram a alguns dos jovens que se sentassem com eles para olhar fotos de pessoas com várias expressões em seus rostos, relatou ‘Medical Xpress’.
Os trobriandros viam todas as expressões da mesma forma que os ocidentais, com uma exceção notável - fotos mostrando pessoas de olhos arregalados e boca ligeiramente aberta foram vistas como ameaçadoras.
Os ocidentais geralmente associam tais expressões faciais como expressão de medo, descobriram os pesquisadores.
A equipe disse que esta descoberta indica que as expressões faciais humanas não são tão universais como se supõe.
O estudo foi publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences.
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